terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Em extremos, nunca desistas.

Extremos. Há sempre um momento em que as coisas explodem. É sempre um acumular de situações, pequenas insignificâncias numa vida em que as grandes perdas e vitórias são constantes. Existe sempre o outro lado da memória, o lado que fica marcado, o lado que nos consome, seja por um bom ou mau motivo. 
Existem sempre o sofrimento, a dor, a lágrima dilacerante que alivia, mas revolta. Existem sempre os erros do passado, os erros do presente e os erros do futuro. Isso nunca vai mudar. Porque a vida é isso mesmo: os erros cometidos que, apesar das consequências que acarretam no momento, acabarão sempre por se tornar apenas isso: erros. Erros que nos compelem a não fazer o mesmo numa outra altura. 
Claro que há erros que vão sempre deixar marca, seja na vida de quem os comete ou na da vítima de quem os cometeu. Mas é aí que entra o arrependimento, a mudança e o milagre do perdão. Essas são as melhores formas de crescermos e de nos aperfeiçoarmos neste teste cheio de surpresas que é a vida. O ser humano evolui a cada segundo, cada qual ao seu ritmo e nunca podes pensar que conheces alguém, porque não fazes ideia de tudo o que lhe passa pela cabeça, de tudo o que sente, de tudo o que vive. É isso que nos impulsiona a relacionar-mo-nos uns com os outros: o conhecer, o descobrir, a constante curiosidade e desejo de aventura. O que seríamos nós se conhecêssemos realmente tudo e todos à nossa volta? Nada. Porque da dúvida advém o conhecimento. 
Extremos. Há sempre um momento em que as coisas explodem. Justa ou injustamente, quem sabe? Não é possível fazer julgamentos. Porque há sempre o outro lado da memória, o lado que fica marcado, o lado que nos consome, seja por um bom ou mau motivo.
If you give up, who's gonna loose? Não desistas. Nunca desistas. Foca-te nos objetivos, aprende com as surpreendentes explosões que te atacam e cresce. Evolui. Mais cedo ou mais tarde tudo passa, se fizeres a tua parte. O que é bom, fica, o que é mau, sai.

Despedidas.

Despedidas. Nunca parecem ser suficientemente longas. Há sempre o desejo de ficar, o desejo de fazer aquele momento nunca acabar. É estranhamente bom e incrível a forma como algumas pessoas aparecem na nossa vida e tornam-se uma parte essencial, como se fosse impossível imaginar todo este percurso de surpresas, mudanças e experiências sem elas. 
Como nos podemos "despedir" dessas pessoas? Afinal de contas, elas permanecem em nós sem sequer ser posta a hipótese de um dia partirem. It was simply meant to be.
Invariavelmente, o tempo passa, mas algumas coisas ficam. Felizmente, algumas pessoas também. Despedidas. Nunca parecem ser suficientemente longas. Há sempre o desejo de ficar, o desejo de fazer aquele momento nunca acabar. Mas, no final, esses sentimentos são apenas provas do amor que sentimos. E, para esse, não há "adeus". Apenas um "I'll see you soon".

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Workshop de escrita com Nuno Costa Santos

Há dias em que pensamos talvez nunca encontrar a felicidade. Acreditamos que tudo é algo pré-definido, que não há nada que possamos fazer para seguirmos o caminho que escolhermos, sentimo-nos frágeis e perdidos, sem força para ultrapassar barreiras que existem, na verdade, dentro de nós mesmos. Esquecemo-nos que as melhores coisas e as mais importantes somos nós que temos a oportunidade e o poder de mudar. O amor. A esperança. A humildade, por exemplo. Talvez não escolhamos aquilo que sentimos, mas podemos escolher o que fazer para influenciar a forma como nos sentimos. A vida é mais do que um período de tempo repleto de condicionantes que nos prendem e retraem. A vida é, tal como o amor, algo indefinível que terá sempre uma magia que nos rodeia, mas que por vezes passa despercebida, porque nos preocupamos com o medo de nunca virmos a ser felizes. Utilizando um possível cliché, a vida somos nós que a escrevemos. A vida é um livro em que nós temos o poder de escrever, o poder de criar, o poder de mudar o rumo. A vida é uma música que podemos ouvir e sentir da forma que melhor nos aprouver. A vida é feita para dançar, correr, sentir o sol, o mar, o vento e não ter receio de não usar guarda-chuva. A vida, tal como tudo aquilo que realmente podemos melhorar dentro de nós, seres imperfeitos, é a verdadeira felicidade.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A viagem. A experiência.

Seria estranho estar sozinha em Lisboa durante duas semanas e não escrever sobre isso. I mean... Tem sido uma experiência bem, bem interessante. Já passaram 7 dias desde que aqui estou e eu ainda me lembro da espera no aeroporto para apanhar o avião que me traria até cá, o que acaba por ser normal, mas não deixa de ser estranho. Agora estou no People Hostel, no local onde não fazia a mínima ideia do que ia encontrar quando a porta me fosse aberta e já estou a pensar em como vou deixar isto sem data para voltar. Estranho. Essa é definitivamente a palavra que neste momento mais se repete na minha cabeça. Daqui a pouco vou sair para jantar e perceber que mais uma noite chegou e a contagem decrescente continua mais rápido do que um foguetão que parte para a Lua. 
Tenho aprendido bastante aqui. Tenho sentido bastante aqui (estranho seria se não sentisse, tendo em conta a minha natureza). Tenho conhecido pessoas bastante diferentes de mim e do ambiente em que vivo, mas ainda assim com tantas semelhanças! Tenho percebido cada vez mais que aquilo que esperamos nunca acontece como queremos, mas que, quando não queremos, coisas acontecem e nos surpreendem ainda mais! Não estraguem o presente a pensar no futuro, porque, provavelmente, isso acabará por vos trazer algo que não vocês não querem. Tenho-me surpreendido bastante comigo! Ao que parece, sou capaz de fazer muito mais do que imaginava. Todos nós somos, só precisamos de arriscar e não tentar adivinhar o dia de amanhã! Sejam realistas, peçam o impossível. Esta é a frase que faz todo o sentido. Don't be afraid to try. 

O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda
[que tenha razão.
 Fernando Pessoa

sábado, 19 de outubro de 2013

3 novas músicas originais @ Soundcloud!

Olá! Hoje passo por aqui para um pequeno update muito importante para mim!

No meu SoundCloud estão disponíveis três novos originais, cujas letras foram escritas por mim e nos quais contei com a colaboração de alguns amigos músicos para me ajudarem com os instrumentais.

The Bad Side Of Love, Blackout Love e Flor da Solidão estão à espera de serem ouvidas por vocês!

A música é feita de mim para todos vocês, para que me possam identificar-se e sentir o que sinto quando crio e quando canto. :)

Deixo o link do meu SoundCloud, onde podem ouvi-las, aqui:

domingo, 13 de outubro de 2013

Just let it be

I hope to be sure one day that real life is actually better then all the movies and love stories I've seen. Or that I can turn real life into full hapiness. I don't mean to live without problems or something like that. I mean having people around me that will always help me overcome it. The future seems so distant when we expect it. I testify that. I'm a dreamer and a hopeless romantic. I can't help it.  I just want a love. A marriage. A family. And I know there's someone out there for me. For each one of us. I don't know who he is yet. And I guess that only my choices and attitudes will lead me there.  Am I being crazy? I don't think so. After all, what is craziness anyway? Craziness is whatever we want it to be. So... Just let it be.

#OneStepCloser #Present #Hapiness #Future #Love #Eternity


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

The message

I was never the popular one. I was never the one with the expensive clothes or accessories. I was never the one with the best look (or one of the bests) and I was never the one that knew everyone in school and had lots of friends. And you know what I mean with friends: that kind of friends that are there no matter what, that like to talk to you with the heart and not with the insignificant conversations that can confuse someone and make them think that it’s real friendship. I was never (and I’m never) the one who speaks too much, the one who is seen everywhere by everybody. Does it make sense? I’m just writing in English, because… I feel that it’s easier to make everything come out. I am not playing the victim role, not at all. I am doing this to share a message. My message. The message where I say that I used to feel very bad about all the great things that I wasn’t. I cried a lot and I didn’t want to come out of bed. BUT NOW, I don’t feel bad about it anymore. Of course I want to feel beautiful and I feel insecure sometimes. But now, I realize that all that pain was part of the path to find out who I am. I am still finding out. And it’s not easy. It’s not easy for anyone find out who they are. But everything is part of the plan. I will never be the popular one. I will never be the one who speaks too much. I will always look strange to someone. I can’t blame them for that. But that’s just who I am. I can’t change it. And I don’t want to change it. I observe everything and everyone that’s around me. I think about it. And I try to learn with it. Everything is part of the plan. Just live it. 

sábado, 31 de agosto de 2013

Inner Flight

Okay. Estou vestida com um conjunto verde com uns 20, 25 anos de idade, cabelo curto cheio de caracois, chapeuzinho verde também e uma malinha que encaixa perfeitamente. Sinto-me digna de entrar num filme: sendo uma daquelas raparigas prestes a apanhar um comboio ou uma daquelas hospedeiras antigas prestes a... sei lá. Fazer o que as hospedeiras fazem. Estou rodeada de raparigas com diversos trajes, mas sinto que nao estou aqui. Imagino-me em situações diversas, há muitos anos atrás, a sentir o vento na face, correr para alcançar uma liberdade tão difícil de viver na época. Ahh, como é bom viajar no tempo. Um tempo que nunca vivi. Feel like a bird. Flying through my imagination.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Bird

Mais um dia. Mais uma noite. Pergunto-me como vai ser adormecer. Demorará tanto como nas últimas noites? Queria despir-me. Não, não no sentido literal. Queria despir-me de um mundo de preconceitos. Queria despir-me da insegurança que me envolve e reprime no meio de tanto consumismo. Queria não sentir tanta pressão. E queria não ter de me justificar dizendo que sei que é estúpido sentir-me assim. Ou será que não é? Olho à minha volta, vejo pessoas bonitas... Por fora, na sua maioria. Acabo, de certa forma, por sentir-me esmagada pela multidão. Deslocada. E quaase me deixo levar. Caio por mim mesma, vou ao chão e, confusa, lá fico. Quem sou eu? O que fazer, o que me espera? Como superar? Como enfrentar e avançar? 
Ao final do dia, olho-me ao espelho e sinto-me bem. É algo espontâneo. Para mim, até inesperado. Como? - pergunto-me. Não sei. Mas logo me dá uma vontade de sorrir. Levantar-me, sair à rua e ver as estrelas, correr até à praia, sentir a água refrescar-me o corpo e as ideias, ver as minhas pegadas na areia, rir abertamente e apreciar também um silêncio com as pessoas que realmente me admiram pelo que sou, mesmo com todos os defeitos e feitios. E aí lembro-me que isso é o que importa. E é isso que me faz feliz, é isso que me faz sentir livre. In the end, all we have is who we are. Tudo isto, para mim, é como um sonho. Nem sempre será uma realidade física. Mas enquanto aqui estiver, nunca será impossível.


domingo, 11 de agosto de 2013

Amor!

Crazy Little Thing Called Love. Awesome. É incrível a forma como o amor opera em nós. Até o Sol brilha mais fortemente. E é louco. O amor é realmente louco. Mas, mais do que isso, o amor é genuíno. O amor não despoleta esforço. Apenas aparece...! Como uma melodia que criamos na guitarra com apenas alguns acordes. O amor é simples! E, clichés à parte, o amor é o amor. Como o Sol que brilha mesmo que não o consigamos ver, como Deus que está lá sempre, pronto a olhar por nós e para nós. O amor existe, mesmo que não o vejamos. O amor flui, assim como estas palavras num editor de texto de um blog idêntico ao de tantos outros, mas que agora é preenchido por alguém. O amor preenche-nos a nós, blogs, através de momentos e pessoas que jamais imaginaríamos. O amor faz-nos sentir em casa, mesmo que estejamos a km de distância ou nem saibamos onde esta fica.

Put your hearts up,
if we give a little love,
maybe we can change the world.
                                                - Ariana Grande

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Autopower

É impressionante o modo como a vida passa. Não dá para parar, para criar uma pausa e voltar ao play quando queremos. A vida não é um Click. É preciso aproveitar o momento. Definir estratégias para alcançar objetivos. Conhecer. Aprender. Agradecer. Permanecer. Ser humilde. É preciso também, além de viver, reviver. É preciso olhar para trás, rever o que passou, guardar o menos bom para não repetir, utilizar o bom sempre. É necessário ter noção da nossa evolução a todos os níveis. MAS não nos deixarmos consumir pelo passado. Isso mata lentamente.
Se há alguém que achas difícil fazer a Walk the Talk, sou eu. MAS há que fazer um esforço, mesmo quando não sabemos como fazê-lo. Tu não és superior, mas não és, de forma nenhuma, inferior. TU és um filho/a do Pai Celestial e Ele ama-te muito. TU tens uma grande luz, um grande semblante à espera que lhe dês autorização e o impulso para se revelar a ti e ao mundo. TU fazes a diferença, só pelo facto de existires! E podes chegar onde quiseres, mas isso apenas depende de ti. Nunca desistas. Eu não vou desistir!

Autopower.


domingo, 14 de julho de 2013

Reality Dream

Do you ever feel like... You wanted to get up and run for your life... But it was like everything pulled you back? What if that "everything" is only you?

Tu corres. Corres, mas não sabes para onde vais. És a tua maior barreira. O vento bate na tua cara, parece que vai chover, mas a água nunca chega a cair-te em cima. Antes caísse. Talvez assim arrebitasses e visses a quantidade de tempo que estás a perder. É uma batalha. Uma batalha em que lutas sozinho e és TU o único responsável pelo final. Ou perdes, ou ganhas. Não há desculpas, não há retorno. 
Gritas com a tua consciência, afirmas que tens noção disso. Que tens noção disso, mas que simplesmente fugiste de ti, perdeste-te e deixaste que a situação se arrastasse. Neste momento, é como se te dividisses em dois Seres e cada um deles batalhasse pela tua atenção. Infelizmente (ou felizmente!), esses dois Seres são apenas um: tu, tu e só tu. 
Não te deixes enganar pelo desespero. Tu já sabes quem queres ser. Pára. Deita-te na relva. E antes de qualquer coisa, descobre quem és no momento. Realmente. E aceita-o.

domingo, 7 de julho de 2013

Counting the days

Gostava de poder passear contigo, numa noite cheia de estrelas e ter conversas que mais ninguém consegue ter comigo. Gostava de te fazer perguntas parvas, profundas, sentidas, normais, gostava de ficar em silêncio contigo. Gostava de poder dar-te a minha mão e correr à chuva, à espera de um de nós segurar o outro com mais força, quando desse um passo em falso.
Tenho saudades tuas, gostava tanto de poder estar contigo agora.
Tu fazes-me relembrar quem eu sou e pô-lo em prática.
I'm counting the days to be with you again. Love you.


sábado, 6 de julho de 2013

domingo, 30 de junho de 2013

O outro lado

Há sempre o outro lado da moeda. O outro lado do jogo. O outro lado da relação. O outro lado do amor. O outro lado do pensamento, do sentimento, da escrita. Existe sempre a outra versão da história, o outro ponto de vista. Nada é igual. E nada é igual, porque não existimos sozinhos. No final, quem estará certo? Quem sentirá mais, quem sentirá menos? E o que é o menos e mais, se somos seres tão diferentes na nossa igualdade? Por vezes, é tentador experimentarmos a visão, a perspetiva do outro. Como serei eu nas suas memórias? Serei tão bela como esse mesmo outro é nas minhas? Mas será que isso é realmente importante? Existe sempre o outro lado. Numa corrida existe sempre o perdedor e o vencedor. A corrida nunca será a mesma para os dois. O perdedor encontrará dificuldades, rancores ou poderá até mesmo ver a corrida como uma vitória! O vencedor, o mesmo ou vice-versa. O traficante de droga poderá ser um herói para mim, se eu for a filha amada e protegida por ele e o que ele fizer trouxer comida para casa; se dentro daquelas quatro paredes viverem em felicidade. O traficante de droga poderá ser um pulha para os polícias que o prendem após uma operação de sucesso. Mas essa operação de sucesso será um fracasso, se a filha perceber que a vida passa, o tempo não pára e poderá ter perdido o pai, o amor e a proteção para sempre. Um casamento é o início de um caminho de felicidade: um casal faz juras eternas que se cumprirão. No entanto, esse mesmo casamento é a maldição de uma mulher que amou aquele noivo a vida inteira, que lhe dedicou os pensamentos e predições do futuro à noite, antes de dormir; a maldição de um homem que se esforçou a vida inteira pela amiga de infância que agora vê casada com outro. Mas a vida passa, o tempo não pára e, certa vez, tudo acaba. E tudo começa. Aquele dia nunca será apenas um, nunca será o mesmo. Uma morte, um nascimento. Um fim, um recomeço. Resta que decidamos qual o lado da moeda vamos escolher.


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Uma estrela, um milagre, mil corações

Uma estrela. Uma estrela no jardim que é meu mas só agora começo a conhecer. Uma estrela. Uma estrela no meu jardim. A estrela que iluminou o meu caminho para a entrada de algo que mudou e muda a minha vida a cada instante. Apareceu do nada, mas agora tornou-se tudo e é impossível desaparecer, mesmo que tudo aconteça do nada. Nada. Nada. O que é o nada comparado com o tudo o que essa estrela me fez sentir? Com tudo o que essa estrela me ensinou e com tudo o que essa estrela viveu comigo? O que é o nada comparado com o amor que me guia na escuridão, na dúvida, no vazio?
Queria ser eu agora a tua estrela. Uma das. Queria iluminar o momento em que vives sozinho, inundado por mil pensamentos e sentimentos que ninguém decifra. Que ninguém imagina. Queria encontrar a luz que me incentivaste a criar por mim própria e levá-la para junto de ti. Mas não posso. Não posso fazer mais do que manter-te no meu pensamento, no meu coração e ser forte, iluminando todas as pessoas que precisam igualmente ou mais de ti do que eu preciso. Ensinas-me a ser uma pessoa melhor do que sou a cada dia, até na ausência.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Well...

Tic tac... O tempo não pára. Corre para apanhar-te e prender-te na monotonia. Faz-te sentir medo, faz-te sentir ansioso/a, faz o teu coração parar enquanto ainda vive. O tempo consome tudo quanto apanha, convida-nos a sentar enquanto o assistimos passar. O tempo é bipolar. Consome-te enquanto te salva. Leva tanto quanto traz, ensina tanto quanto aprende. O tempo existe. O tempo não existe. O tempo somos nós. Que nos prendemos à monotonia e corremos para apanhar quem nos rodeia ou para nos salvar do medo e da ansiedade que sentimos e fazem o nosso coração parar em vida. O tempo somos nós que consumimos elementos da natureza, formas, pessoas, animais e os convidamos a sentar enquanto lutamos sem lutar. Nós somos seres bipolares. Consumi-mo-nos enquanto nos tentamos salvar. Perdemos tanto quanto ganhamos. Recebemos tanto quanto damos, amamos tanto quanto sofremos, ensinamos tanto quanto aprendemos. Nós morremos. Nós vivemos. Nós existimos e fazemos o tempo existir. Nós criamos as barreiras. Criemos também os meios para ultrapassá-las.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

23 de abril 2013

Perdem-se as palavras
Quando o sentimento é forte.
Ou serei eu
Que no desconcerto em que vivo
ou no desconcerto em que sinto
Não sei o que fazer?
Se eu pudesse, seria um pássaro.
Um pássaro que voa sem medo
Voa sem receio
E apenas sente.
Sente a liberdade, sente o amor
Sente que é mais forte do que
O Vento
que, Grandioso o desejaria derrubar.
Agora, compreendo quem afirma
Que o seu maior sonho é voar.
Qual seria a sensação
de planar
Planar
Planar
Sobre os mares e continentes 
Que me separam de mim.
Que me separam
De ti.
Voaria.
Voaria para te amar.
Voaria pelos meus
pelos teus
Sentidos
Desejos
Sonhos
Sentimentos
Pensamentos
Voaria sem medo sem receio
Rumo à Eternidade
À Eternidade
Onde o nosso amor seria
(será)
Unido para sempre.
Mas é tudo tão frágil.
É tudo tão forte!
O ser humano não voa, no sentido literal da palavra.
Mas o ser humano vive,
o ser humano sente,
O Ser Humano ama.
E ao fazer isso, tudo é possível.
Quanto mais não será
a junção de duas 
Almas
numa SÓ?

Verónica Silva


sábado, 6 de abril de 2013

Nunca sozinhos

São 5h03m da madrugada nos Açores (sim, eu sei que esta informação poderia manter-se oculta, mas de certa forma ajuda-me a manter o fio condutor dos meus pensamentos e aguça a sensibilidade dos meus sentimentos). Junto com estas palavras e a música que ouço, vagueia uma inevitabilidade de sentimentos que me relembra do quão importante é, para mim, escrever. Do quão importante é, para mim, refletir sobre algo de cuja reflexão tenho fugido, evitado, sei lá... "Eu não sei, eu não sei.":palavras ingratas para alguém que sempre soube o queria e não se permitia deixar nada importante por dizer; palavras ingratas para alguém que ultrapassou e ultrapassa situações que se tornam difíceis para ela. Mas não sou a única a viver isto, não sou a única a pensar assim, eu sei. Haverão por aí mais perdidos no mundo que esperam ser encontrados por alguém que, de tão igualmente perdido, sacie aquele buracozinho negro que suga tudo à sua volta. Não estamos sozinhos, nunca sozinhos.


Realmente (:


I used to feel so alone in the city. All those gazillions of people and then me, on the outside. Because how do you meet a new person? I was very stunned by this for many years. And then I realized, you just say "Hi". They may ignore you. Or you may marry them. And that possibility is worth that one word. 
- Augusten Burroughs

segunda-feira, 25 de março de 2013

#Love #Distance


Pergunto-me sobre porque existem relações à distância... Ou melhor dizendo, o porquê de duas pessoas que se amam (ou nutrem sentimentos um pelo outro que se possam transformar em amor) se encontrarem separados por um oceano e não sei quantas terras e km de distância. Isso faz-me perceber que o mundo é um labirinto no qual biliões de pessoas com diversos pontos em comum e diferentes procuram pela mesma saída ou pelo mesmo centro: a felicidade. 
Numa dessas ruas, num desses caminhos, num desses momentos encontram-se e apaixonam-se. No entanto e, apesar de ainda não terem encontrado a saída, querem encontrá-la e vivê-la juntos, ficando então ligados pelos sentimentos. As barreiras são muitas, os obstáculos aparecem como chuva, mas as memórias transformam tudo isso em música. O amor vence a racionalidade, é uma melodia em que o sentido só é encontrado a dois e através de algo muito mais forte do que a própria distância: o amor. 

quarta-feira, 6 de março de 2013

domingo, 3 de março de 2013

Good morning!

Acho que me acostumei a ser assim. A viver assim. Independente, artistica, dona dos meus pensamentos, ciente dos meus reais objetivos. Nem sempre consigo organizar-me da forma mais correta, mas a verdade é que me tenho conhecido a mim própria a cada dia e descoberto algo diferente. E talvez seja isso que me leve a pessoas maravilhosas (cada qual à sua maneira) que eu admiro e que me admiram a mim. Para mim a liberdade está na forma como pensas, na forma como ris, na forma como os teus sentimentos oscilam entre os polos opostos da dor e da felicidade. Porque, para mim, ser livre não é ser sempre feliz, mas sim saber como conhecer-nos cada vez mais através daquilo que vivemos. Seja bom ou mau.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Histórias de amor e o destino...

Em cada rua existe uma história de amor. Ao virar da esquina, na viagem de autocarro. A partir do momento em que bate um coração, bate pela vida, bate pela dor. Bate pelo sentimento à primeira vista, pelo sentimento crescente que salva uma vida ou assola memórias. Noites mal dormidas, mini ataques cardíacos em que tudo conduz ao ser que te rouba a alma e devora a lucidez que decide o teu destino.
Agora pergunto-me: será isso mau? Talvez as pessoas precisem mesmo de menos lucidez, de demência que declare o que é realmente importante na vida. Talvez (mas só talvez), seja preciso um ser que nos leve a decidir não esperar o destino, mas a ser o destino.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

I

A força do passado. O poder do presente. A incerteza do futuro. Sopro o ar que em segundos envolvia o meu interior. Volto a sugá-lo inconscientemente. Nunca o mundo me pareceu tão meu. Lembro-me das palavras das pessoas que vieram comigo e se foram perdendo da minha vida com o tempo. Podes chegar onde quiseres. Tudo depende de ti e da forma como dás uso às tuas capacidades. Perderam-se, mas não desapareceram. São mineral da rocha na qual me ergo. O céu, o sol. O mês do dia. O mês em que a noite será mais brilhante do que em qualquer outro momento da minha existência. Dejá vu. Tudo isto existe. Tudo isto existiu. Tudo isto é mais do que o humano compreendeu.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Power

Amanhã, ninguém sabe. Daqui a uma hora, ninguém sabe. Daqui a 15 minutos, ninguém sabe. Daqui a 5 minutos, ninguém sabe. E no minuto a seguir a este, qualquer coisa que eu jamais esperaria pode acontecer. Pode ser maravilhoso, pode ser horrível. Pode ser algo num meio termo.
Refletindo bem sobre o assunto, cada dia é algo incrível. E cada dia vai fazer-te sentir, vai fazer-me sentir, vai fazer-te sonhar, vai fazer-me sonhar, vai fazer com que aprendas, vai fazer com que eu aprenda. Vai tornar-nos fortes e também fracos por vezes, mas a nossa fraqueza será motivo para a nossa vitória.
Nem sempre estaremos preparados e quando estivermos preparados algo acontecerá para inverter isso, mas sabe, meu filho, que todas essas coisas te servirão de experiência e serão para o teu bem.


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

*Insert Title Here*

Será que realmente sabes quem tu és? Sabes o teu nome, sabes a tua idade, sabes onde moras, sabes com quem vives. Mas será que, quando olhas para o teu interior, durante a noite, no escuro, sabes quem tu realmente és? A mente imagina, o coração sente, os olhos abertos criam fantasmas que o corpo absorve e percorrem cada pedaço da tua existência. Dunno quem eu sou. Assim como tu não sabes quem és.       How can I become who I want to be?       How can I become who I want to be, when that includes to be what I'm not? Ou será que sou?
Eu gosto do silêncio, de não preencher o tempo com conversa fiada. Gosto de sentir, gosto de refletir. Gosto de sentir a respiração do outro lado da linha, entre poucas palavras, poucas frases. Só pelo prazer de estar. Longas pausas, palavras sentidas. Gosto de estar perto de alguém e deixar os olhos, a respiração, o jeito do lábio, as mãos e o bater ou o não bater das pés falarem por si. Gosto do pensar, do sentir em sintonia, mesmo que os caminhos sejam completamente diferentes. A viagem une. E isso vale muito. Gosto de tentar colocar tudo isso em prática, apesar de, dessa forma, parecer um Fernando Pessoa desligado do mundo que o rodeia.
Isso faz de mim estranha? Não sei.  Preocupa-me? Não, na maioria das vezes.
Sinto-me deslocada.
É estranho, porque as pessoas que mais me fazem ser eu e sentir indefinidamente, sem problemas estão longe. Ou talvez seja eu que crie barreiras. What does that matter, anyway?... I don't want to change and even if I wanted, I couldn't.

Talvez eu seja igual a todas as outras pessoas.
           Talvez o normal seja isto.
Mas se o é, não o reconheço.
Se o é, não o vejo.
           Se o é, não o sinto.
Sou um ser Indefinido na mais abstrata das definições:
                            "Normal".
E talvez esteja bem com isso.
           "Talvez".
Acho que estou.
E tu? Estás?
Vais descobrir quem tu realmente és
e aceitá-lo?

Muitos concordam, muitos aceitam, muitos pensam "eu também sou assim".
                                              Poucos são os que o colocam (ou se esforçam por colocá-lo) em prática.


domingo, 27 de janeiro de 2013

Artist(s)


You should fall in love with an artist.

Whether they be a singer, painter, sculptor or writer. You should fall in love with an artist, they’re complex and probably sad. You’ll probably be able to cure this sadness, but be sure to not make them too happy as that can destroy the essence of what being an artist is. Artists will use their personal pain and anguish to create beauty. They will make something beautiful from nothing. 

As you start to open up to them you’ll see yourself seep into their consciousness. You’ll start to appear in their art in little ways at first, but as you spend more and more time and open yourself up you’ll see yourself reflected in their work. When you’re with an artist you’re more exposed than when you’re with a lover. Everything hurts more deeply and they will graze your heart. 

You should fall in love with an artist because even after you’ve both gone your separate ways and fallen apart you’ll still be with them forever. No doubt, the wounds they leave with be deeper and harsher than most but you’ll be immortalized in their art in a way most people will only dream of.



Li este texto e adorei. Quero ser uma artista. Agora e para sempre. Às vezes tenho medo de me estar a acostumar ao mundo, de estar a perder a capacidade de refletir, de escrever, de cantar, de pensar. Enfim, talvez isto seja só uma fase. The best way to predict the future is to invent it. Espero ser forte o suficiente para criar o meu futuro e para continuar a sentir e voltar a transformar tudo isso em arte. Naquela arte que me toca, que me alivia, que me mostra sem mostrar.


P.S.: Adoro a forma "complexa e provavelmente triste" de um artista. That's how I want to live and, someway, that's how I am living. Just need to express it more instead of lock it inside of me.




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

#55

Disseram-me que o sentimento de impotência é o pior que um ser humano pode sentir. Eu concordo.

Agora sei que pior do que nos sentirmos mal por alguma razão, é sentirmo-nos mal sem saber o porquê. É sentir e sentir e sentir sem compreender, querer fugir sem planear, chorar sem pensar e chorar por pensar. É precisar de chorar e não chorar, é um querer e não querer em constante mudança. Não há uma forma de nos ajudarmos a nós próprios e não conseguimos que os outros nos ajudem. É apenas um "não sei", um "estou viva", um "sim e não", um "viver sem viver". Sinto, penso, penso e sinto. E no meio, não há nada. Nada para escrever, nada para refletir, nada para criticar, nada para analisar. Há apenas um "vou deixar que a vida me leve". E odeio isso, pois apesar de ser uma frase muito poética, tira-me o poder. Tira-me o poder de escolher, o poder de mudar, o poder de resistir, o poder de enfrentar. Custa-me escrever que me tira o poder de lutar, é estúpido. Eu não vou parar de lutar. Não posso, nem quero. E talvez nem consiga fazê-lo. É como um acordar e pensar "não me vou levantar, vou dormir, vou faltar às aulas" e levantar-me automaticamente alguns minutos depois. Há um interruptor qualquer que me mantém ligada, mesmo sentindo que estou em stand by. Por vezes não percebo o porquê, nem como. Mas sei que existe. E não desiste.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Something

- Olá!
- Olá.
- Vais para onde?
- Paragem de autocarro.
- Posso acompanhar-te?
- Claro, obrigada.
- Não agradeças. Como estás?
- Estou.
- Estás...
- I'm a freak person, I think you don't really want to know me.
- I like freak people.
- So you like everyone. Everyone is freak but not equally.
- Not really... I'm not getting the point... Sorry.
- That's the point. Não me peças desculpa.
Silêncio. O vento bate-nos na cara, os postes da luz iluminam a noite. Lembro-me do quão bela é Angra do H., principalmente naquela hora. Ele acompanha o meu passo de uma forma exemplar. Quebrando a barreira da falta de palavras, muda de assunto:
- Então... Como foi o teu dia?
Sorrio. Não pela sua pergunta, mas pela resposta instantânea que me vem à mente.
- Não sei.
- Ahh... Ok. Estás a tentar afastar-me?
Rio-me mentalmente daquela forma típica e já repetitiva que continuo a desconhecer. Será ironia? Desilusão? Eu sabia. Sabia que ele não compreenderia.
- Eu? Sabia que não compreenderias.
- Não consegues dar-me uma resposta concreta?! Compreender o quê?
- Dar-te-ei uma resposta concreta depois de encontrar uma para mim mesma, está bem? Eu sou assim. Eu estou assim. E cansei-me de tentar adaptar-me e seguir a multidão. Se isto, se eu afasto as pessoas, não sei. Não é com intenção. Tenho consciência de que deixar de seguir a multidão não fará simplesmente com que me destaque. Continuarei a ser e a sentir-me mais uma na multidão e provavelmente acabarei sozinha. Esperemos que, pelo menos, encontre a minha paz.
- Nunca estás sozinha. Nunca estarás sozinha. Tens Deus and probably, you are going to have me.
- Tu não me conheces. Isto é apenas o início.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

LabJovem

LabJovem - Concurso de Jovens Criadores dos Açores: uma das grandes surpresas e felicidades que tive em 2012. Além de me ter ajudado a ganhar coragem para procurar e alcançar mais oportunidades, fez com que dois dos meus projetos ganhassem mais reconhecimento. Projetos esses que refletem, de certa forma, aquilo que fui e também, em certa parte, aquilo que continuo a ser, não esquecendo que a vida é uma constante evolução. 
Autêntico, a obra de 68 páginas, foi o transformar as minhas crenças, os meus desejos, os meus medos, os meus pensamentos, os meus sentimentos, o meu passado em palavras e juntar-lhe a pitada de ficção que faltava.
Pecado, a música de 3:42m (só pra manter a estrutura - ok, talvez não), fez-me tão bem! E talvez seja por isso que não consigo falar muito sobre ela. O que me ocorre (e é o meu mais sincero sentimento) é que ouvir uma música e saber que nós escrevemos a letra, que conseguimos gravá-la e que as pessoas gostaram e se identificam cada vez que a ouvem... É fantástico. E faz-me muito feliz.
Ainda sou uma amadora, mas uma amadora que realmente ama aquilo que faz. Escreve aquilo que sente. Exprime-se da melhor forma que consegue. Quer muito continuar a lutar e aprender cada vez mais. E, vivendo assim, sente, sente muito.

Apetece-me agradecer. Agradecer tanto a tantos, por muito (sim, se pensarem sobre isso, faz sentido ;) ). Por isso, obrigada. Obrigada, obrigada, obrigada. Que mais venha para todos nós e que possamos suportar e viver tudo da melhor forma possível!

Mostra dos projetos selecionados no Concurso LABJOVEM 2011, na Academia da Juventude e das Artes da Ilha Terceira na Praia da Vitória.
Mostra que contou com trabalhos nas áreas de Arquitetura. Artes Plásticas, Design de Moda, Design Gráfico, Fotografia, Ilustração + BD, Literatura, Vídeo e Música.
Com a actuação de Verónica Silva com o projeto "Pecado", e October Flight com o projeto "The Closing Doors" ambos selecionados na área de Música.

Links: 
Autêntico pdf e Pecado (ambos disponíveis para download nos separadores Literatura e Música

sábado, 5 de janeiro de 2013

Primeiro texto de 2013

Este post não existia. 
Até eu o ter criado.

E assim são os sonhos. Não passam disso, de algo que não existe até termos a força e a coragem de os tornar realidade. Os sonhos preenchem-nos a alma, como aqueles silêncios que nunca se transformam em palavras. Mas preenchem-nos de uma forma estranha. Preenchem-me de uma forma estranha. E é-me difícil perceber se é boa ou má. Tal como os silêncios, os sonhos não realizados poderiam mudar-nos tudo. Por outro lado, são o combustível para a vida. Mas que vida é essa se o combustível nunca deixa de ser isso: Combustível? Podemos converter essa substância inflamável, deixar o carro, o comboio, o avião ou o barco e andar pelos nossos próprios pés? Apreciar a viagem, sentir a chuva e o sol, ver a melodia e a beleza do que nos rodeia? Podemos construir uma bicicleta e deixar a nossa marca sem prejudicar quem está à nossa volta? Quem sabe se a bicicleta não ganha asas e nos leva a vôos mais altos, fruto da humildade face ao esforço da nossa caminhada? 
No final de contas, este post não existia até eu o ter criado...


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