segunda-feira, 29 de abril de 2013

Well...

Tic tac... O tempo não pára. Corre para apanhar-te e prender-te na monotonia. Faz-te sentir medo, faz-te sentir ansioso/a, faz o teu coração parar enquanto ainda vive. O tempo consome tudo quanto apanha, convida-nos a sentar enquanto o assistimos passar. O tempo é bipolar. Consome-te enquanto te salva. Leva tanto quanto traz, ensina tanto quanto aprende. O tempo existe. O tempo não existe. O tempo somos nós. Que nos prendemos à monotonia e corremos para apanhar quem nos rodeia ou para nos salvar do medo e da ansiedade que sentimos e fazem o nosso coração parar em vida. O tempo somos nós que consumimos elementos da natureza, formas, pessoas, animais e os convidamos a sentar enquanto lutamos sem lutar. Nós somos seres bipolares. Consumi-mo-nos enquanto nos tentamos salvar. Perdemos tanto quanto ganhamos. Recebemos tanto quanto damos, amamos tanto quanto sofremos, ensinamos tanto quanto aprendemos. Nós morremos. Nós vivemos. Nós existimos e fazemos o tempo existir. Nós criamos as barreiras. Criemos também os meios para ultrapassá-las.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

23 de abril 2013

Perdem-se as palavras
Quando o sentimento é forte.
Ou serei eu
Que no desconcerto em que vivo
ou no desconcerto em que sinto
Não sei o que fazer?
Se eu pudesse, seria um pássaro.
Um pássaro que voa sem medo
Voa sem receio
E apenas sente.
Sente a liberdade, sente o amor
Sente que é mais forte do que
O Vento
que, Grandioso o desejaria derrubar.
Agora, compreendo quem afirma
Que o seu maior sonho é voar.
Qual seria a sensação
de planar
Planar
Planar
Sobre os mares e continentes 
Que me separam de mim.
Que me separam
De ti.
Voaria.
Voaria para te amar.
Voaria pelos meus
pelos teus
Sentidos
Desejos
Sonhos
Sentimentos
Pensamentos
Voaria sem medo sem receio
Rumo à Eternidade
À Eternidade
Onde o nosso amor seria
(será)
Unido para sempre.
Mas é tudo tão frágil.
É tudo tão forte!
O ser humano não voa, no sentido literal da palavra.
Mas o ser humano vive,
o ser humano sente,
O Ser Humano ama.
E ao fazer isso, tudo é possível.
Quanto mais não será
a junção de duas 
Almas
numa SÓ?

Verónica Silva


sábado, 6 de abril de 2013

Nunca sozinhos

São 5h03m da madrugada nos Açores (sim, eu sei que esta informação poderia manter-se oculta, mas de certa forma ajuda-me a manter o fio condutor dos meus pensamentos e aguça a sensibilidade dos meus sentimentos). Junto com estas palavras e a música que ouço, vagueia uma inevitabilidade de sentimentos que me relembra do quão importante é, para mim, escrever. Do quão importante é, para mim, refletir sobre algo de cuja reflexão tenho fugido, evitado, sei lá... "Eu não sei, eu não sei.":palavras ingratas para alguém que sempre soube o queria e não se permitia deixar nada importante por dizer; palavras ingratas para alguém que ultrapassou e ultrapassa situações que se tornam difíceis para ela. Mas não sou a única a viver isto, não sou a única a pensar assim, eu sei. Haverão por aí mais perdidos no mundo que esperam ser encontrados por alguém que, de tão igualmente perdido, sacie aquele buracozinho negro que suga tudo à sua volta. Não estamos sozinhos, nunca sozinhos.


Realmente (:


I used to feel so alone in the city. All those gazillions of people and then me, on the outside. Because how do you meet a new person? I was very stunned by this for many years. And then I realized, you just say "Hi". They may ignore you. Or you may marry them. And that possibility is worth that one word. 
- Augusten Burroughs

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Música. Família. Amor. Amizade. Escrita. A procura por mim mesma. Vida. E é a isto que se resume. Sintam-se à vontade por aqui and enjoy.

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Deixa que o poder dos sentimentos opere em ti. Desliga-te de qualquer teoria e pré-concepção. Deixa a descoberto as tuas defesas. Sê como o...

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