segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Estação terminal

Querida, esta é a estação terminal. Deixa ir, deixa ser. Aproveita, minha querida. 
Quem é ele? Quem é ele que permite que as tuas lágrimas não sejam apenas consequências dos sorrisos e risos que salientam esse brilho lindo que tens? 
Não precisas responder. 
Querida, este é o fim da linha. Para ele. Aproveita, deixa ir, deixa ser. 
Sai do metro, sai da estação, ergue a cabeça, caminha com a postura de quem tem valor e com a leveza de quem sabe que virá melhor. 
Esta é a estação terminal. O fim de mais um dia. Mas nem sempre o fim é a queda do abismo ou o entrar num túnel de solidão. Na verdade, o fim é quase sempre mais. Quase sempre algo muito mais e valioso do que isso. 
Para ti este é apenas o início.
Deixa ir. Deixa ser. 
Aproveita.

 
Lhe peço que tenha a coragem de confiar
Em sua criação

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Acorda-me, deixa-me que te acorde

Se alguma vez pensar em desistir, acorda-me. Se alguma vez eu pensar em desistir de tudo por ti, acorda-me, por favor. Porque eu jamais serei capaz de amar alguém se não me amar a mim. E eu não me amarei a mim se desistir. 
...Se alguma vez sequer pensar em desistir... 
...Acorda-me, abana-me, sacode-me o fundo da alma.  

Se alguma vez pensares em desistir, deixa-me que te acorde. Se alguma vez pensares em desistir de tudo por mim, deixa-me que te acorde, por favor. Porque tu não serás tu se desistires. E o amor que sentes não será o mesmo... 
...Se alguma vez sequer pensares em desistir...
...Deixa-me que te acorde, que te abane, que te sacuda o fundo da alma. 

Porque nós somos quem somos, 
quem somos desde sempre, 
quem aspiramos ser, 
quem viremos a ser.

Porque depender é não viver,
não pensar, não ser, não estar.
Não existir. 
Depender é não acreditar.

E se nós não acreditamos, já deixámos de nos amar. 

Eu não quero deixar de me amar. Não quero deixar de te amar. Não quero deixar de nos amar.
Então, por favor... Se alguma vez pensar em desistir, acorda-me. Se alguma vez pensares em desistir, deixa-me que te acorde.

Acorda-me, abana-me, sacode-me,
deixa-me que te acorde, que te abane, que te sacuda
o fundo da alma.

Celebra a diferença, abraça a mudança

Na cidade tudo é diferente. Há todo um novo ritmo, uma nova pulsação. Os dias, as horas, os minutos, os segundos, os milésimos de segundos, tudo conta. Um dia nunca é apenas um dia, as pessoas nunca se ficam pelas mesmas. Na cidade há sempre luz mesmo quando é noite. Há sempre algo para fazer, algo para aprender, algo para melhorar. Há sempre mais uma rua para descobrir, uma avenida para conhecer, um sítio para explorar. Fora... E dentro de nós.
A rotina nunca será rotineira, o prazer nunca será momentâneo, o rio nunca será apenas um rio. Pelo menos para mim que agora olha para um rio como quem sabe que existe o mar. Uma experiência nunca será vazia, nunca será apenas as viagens de metro ou de comboio, nunca será apenas correr para apanhar o semáforo verde. Na cidade... Há toda uma outra vida. Uma série de vidas. 
Já não sou quem há um mês era, quem há um dia fui. Já não me prendo à comodidade, já não me fico por aqui. Já não sou quem há um mês era, quem há um dia fui. Impossível. Mas ainda assim posso fechar os olhos e saber que eu ainda sou eu. Continuo a ser eu. Um upgrade de mim. Um pequeno upgrade. Por enquanto...
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda
[que tenha razão.
Fernando Pessoa

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Jamais

Como te posso conhecer, se só te vejo? Se só te vejo a cor, se só te sinto o cheiro, se tudo o que de mais íntimo tenho acesso em ti é o sabor? Como te posso eu conhecer, então? Se tudo o que tenho de ti é a imagem que me transmites, com a qual me envolves, com a qual me prendes? Quero mais. Preciso de mais. Nunca me irei contentar com menos. Com tão pouco. Quero mais do que os jogos de reflexos e sombras, esse puzzle cujas peças transmitem apenas a imagem do que somos, do que supostamente somos. Quero conhecer todos os teus sentidos com todos os meus sentidos. Todos os nossos sentidos. Os metafísicos, os transcendentais, sobrenaturais. Quero mais do que aquilo que me dá a carne. Preciso de mais. Jamais me contentarei com menos. Jamais me contentarei com menos do que ter-te por inteiro.
Jamais.

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Música. Família. Amor. Amizade. Escrita. A procura por mim mesma. Vida. E é a isto que se resume. Sintam-se à vontade por aqui and enjoy.

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