segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Na pele de Camões

O título é um bocado... Parvo, visto que alguém jamais conseguirá chegar ao patamar de Camões, mas pronto, foi o que me ocorreu e até faz sentido. Na aula de Literatura Portuguesa, analisámos um poema de Luís de Camões e depois foi-nos pedido que criássemos uma página de diário, como se fôssemos Camões a escrever sobre a poesia em geral e o poema analisado. Este foi o meu resultado...
Poesia. Este tipo de desabafo que me envolve a alma num turbilhão de palavras que se soltam com os meus sentimentos. Pensamentos que se refletem em versos de um poeta que vive lado a lado com o sentir. Que fazer sem ela que ajuda poetas a dar força às palavras e a levá-las onde só os sonhadores podem chegar? Nada. Na poesia não importa se se é pobre ou rico desde que se saiba sentir. Desde que o vento seja mais do que o vento e os sentimentos mais do que para oprimir. Num mundo onde se sobe a enganar, a poesia leva-me onde quero chegar.
Enganar. Enganado estou num presente que me prende ao passado. Um passado que vivi, um passado que me fez cantar manhosamente com confianças que um dia desapareceram. Se esqueceram no mar do infinito mas continuaram vivas na minha memória. Por isso choro. Passado alegre? Quando? Já nem sei. Parece que a sorte me leva a ser enganado até pelo tempo. Mas não culpo ninguém. Deixo-me chorar num mundo onde a mentira reina e tudo mente.


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