segunda-feira, 30 de maio de 2016

E se eu? (Pedaços de nostalgia com pitadinhas de melancolia)

Se eu pudesse fechar os olhos e vislumbrar a beleza do passado no presente sem recear o futuro. Se eu pudesse não fugir de quem eu fui, de quem eu era, de quem eu sou. 
Se eu pudesse aceitar que acreditar faz parte da vida. E, por vezes, não acreditar também. 
Se eu pudesse... Se eu pudesse fechar os olhos e vislumbrar a beleza do passado no presente sem recear o futuro.
Se eu pudesse ter de novo o brilho nos olhos de quem sonha sem saber que pelo caminho muito se perde para que tanto de novo se ganhe.
Se eu pudesse não fugir de quem eu fui, de quem eu era, de quem eu sou. 
E aceitar.
Aceitar que na vida, o nível aumenta e os obstáculos também. Mas que o que de indescritível se sente a cada vitória é mais do que suposição: certeza. 
Aceitar que na vida, crescer não muda nada e no entanto muda tudo. 
E que em subtis sucessões de pequenos e simples momentos, 
outros tantos marcantes e esmagadores momentos, 
tudo mudou. 
Tudo mudou. 
E assim, tudo muda. E continua. Continua. Continua...
Se eu pudesse. Se eu pudesse fechar os olhos e vislumbrar a beleza do passado no presente. Sem recear o futuro. 
A beleza do presente enquanto passado no futuro.
A beleza do futuro enquanto presente no futuro presente.
A beleza do presente enquanto presente.
A beleza. 
A minha beleza. 
No futuro, no passado, agora. Sempre.

E se eu pudesse? 

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