quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

S.ave O.ur S.ouls

A ouvir: Swim Deep, She Changes The Weather

O hábito faz esquecer. É por isso que é tão perigoso. Não o é apenas pelo tédio da nossa rotina ou pelo facto de nos diminuir, afastando de nós novas experiências e oportunidades. Todos nós somos memória., já escreveu Daniel Oliveira. O presente é construído consoante as memórias que temos do passado e o que sentimos em relação a elas. O futuro depende das nossas ações no presente. Passado, presente, futuro. Juntos, são toda uma vida. E, felizmente ou infelizmente, essa, só temos uma. 

Então, se todos nós somos memória, esquecer é um dos nossos maiores inimigos e o hábito o seu fiel cúmplice destruidor: se não nos habituássemos a utilizar tantas siglas, por exemplo, talvez nos lembrássemos ou conhecêssemos mais frequentemente os seus significados e percebêssemos que tudo pode ter uma razão de ser mais especial do que parece: S.O.S é mais do que um pedido de ajuda. S.O.S significa Save Our Souls (Salvem as Nossas Almas). S.O.S é, para mim, um pedido de ajuda que deveríamos fazer tantas vezes, principalmente a nós próprios, até mesmo em silêncio. S.O.S. S.O.S. Vou, definitivamente, passar a usar isto mais vezes. Ups! Save Our Souls. Save Our Souls. Agora, sim. Agora, não esquecerei que sou uma alma que precisa de ser salva. Agora, lembrar-me-ei que tenho valor. Lembrar-me-ei que o hábito faz esquecer e que o esquecimento destrói, porque todos nós somos memória. Até mesmo aquela que se esconde nos recônditos do que vivemos. 

[ - S.O.S! - gritou.
Já tinha ouvido aquela sigla muitas vezes, 
antes de pensar no que quereria dizer mas, 
naquele dia, o meu coração disparou. 
Save Our Souls, pensei. Save Our Souls.
E corri para quem gritava. ]

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Em extremos, nunca desistas.

Extremos. Há sempre um momento em que as coisas explodem. É sempre um acumular de situações, pequenas insignificâncias numa vida em que as grandes perdas e vitórias são constantes. Existe sempre o outro lado da memória, o lado que fica marcado, o lado que nos consome, seja por um bom ou mau motivo. 
Existem sempre o sofrimento, a dor, a lágrima dilacerante que alivia, mas revolta. Existem sempre os erros do passado, os erros do presente e os erros do futuro. Isso nunca vai mudar. Porque a vida é isso mesmo: os erros cometidos que, apesar das consequências que acarretam no momento, acabarão sempre por se tornar apenas isso: erros. Erros que nos compelem a não fazer o mesmo numa outra altura. 
Claro que há erros que vão sempre deixar marca, seja na vida de quem os comete ou na da vítima de quem os cometeu. Mas é aí que entra o arrependimento, a mudança e o milagre do perdão. Essas são as melhores formas de crescermos e de nos aperfeiçoarmos neste teste cheio de surpresas que é a vida. O ser humano evolui a cada segundo, cada qual ao seu ritmo e nunca podes pensar que conheces alguém, porque não fazes ideia de tudo o que lhe passa pela cabeça, de tudo o que sente, de tudo o que vive. É isso que nos impulsiona a relacionar-mo-nos uns com os outros: o conhecer, o descobrir, a constante curiosidade e desejo de aventura. O que seríamos nós se conhecêssemos realmente tudo e todos à nossa volta? Nada. Porque da dúvida advém o conhecimento. 
Extremos. Há sempre um momento em que as coisas explodem. Justa ou injustamente, quem sabe? Não é possível fazer julgamentos. Porque há sempre o outro lado da memória, o lado que fica marcado, o lado que nos consome, seja por um bom ou mau motivo.
If you give up, who's gonna loose? Não desistas. Nunca desistas. Foca-te nos objetivos, aprende com as surpreendentes explosões que te atacam e cresce. Evolui. Mais cedo ou mais tarde tudo passa, se fizeres a tua parte. O que é bom, fica, o que é mau, sai.

Despedidas.

Despedidas. Nunca parecem ser suficientemente longas. Há sempre o desejo de ficar, o desejo de fazer aquele momento nunca acabar. É estranhamente bom e incrível a forma como algumas pessoas aparecem na nossa vida e tornam-se uma parte essencial, como se fosse impossível imaginar todo este percurso de surpresas, mudanças e experiências sem elas. 
Como nos podemos "despedir" dessas pessoas? Afinal de contas, elas permanecem em nós sem sequer ser posta a hipótese de um dia partirem. It was simply meant to be.
Invariavelmente, o tempo passa, mas algumas coisas ficam. Felizmente, algumas pessoas também. Despedidas. Nunca parecem ser suficientemente longas. Há sempre o desejo de ficar, o desejo de fazer aquele momento nunca acabar. Mas, no final, esses sentimentos são apenas provas do amor que sentimos. E, para esse, não há "adeus". Apenas um "I'll see you soon".

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Workshop de escrita com Nuno Costa Santos

Há dias em que pensamos talvez nunca encontrar a felicidade. Acreditamos que tudo é algo pré-definido, que não há nada que possamos fazer para seguirmos o caminho que escolhermos, sentimo-nos frágeis e perdidos, sem força para ultrapassar barreiras que existem, na verdade, dentro de nós mesmos. Esquecemo-nos que as melhores coisas e as mais importantes somos nós que temos a oportunidade e o poder de mudar. O amor. A esperança. A humildade, por exemplo. Talvez não escolhamos aquilo que sentimos, mas podemos escolher o que fazer para influenciar a forma como nos sentimos. A vida é mais do que um período de tempo repleto de condicionantes que nos prendem e retraem. A vida é, tal como o amor, algo indefinível que terá sempre uma magia que nos rodeia, mas que por vezes passa despercebida, porque nos preocupamos com o medo de nunca virmos a ser felizes. Utilizando um possível cliché, a vida somos nós que a escrevemos. A vida é um livro em que nós temos o poder de escrever, o poder de criar, o poder de mudar o rumo. A vida é uma música que podemos ouvir e sentir da forma que melhor nos aprouver. A vida é feita para dançar, correr, sentir o sol, o mar, o vento e não ter receio de não usar guarda-chuva. A vida, tal como tudo aquilo que realmente podemos melhorar dentro de nós, seres imperfeitos, é a verdadeira felicidade.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A viagem. A experiência.

Seria estranho estar sozinha em Lisboa durante duas semanas e não escrever sobre isso. I mean... Tem sido uma experiência bem, bem interessante. Já passaram 7 dias desde que aqui estou e eu ainda me lembro da espera no aeroporto para apanhar o avião que me traria até cá, o que acaba por ser normal, mas não deixa de ser estranho. Agora estou no People Hostel, no local onde não fazia a mínima ideia do que ia encontrar quando a porta me fosse aberta e já estou a pensar em como vou deixar isto sem data para voltar. Estranho. Essa é definitivamente a palavra que neste momento mais se repete na minha cabeça. Daqui a pouco vou sair para jantar e perceber que mais uma noite chegou e a contagem decrescente continua mais rápido do que um foguetão que parte para a Lua. 
Tenho aprendido bastante aqui. Tenho sentido bastante aqui (estranho seria se não sentisse, tendo em conta a minha natureza). Tenho conhecido pessoas bastante diferentes de mim e do ambiente em que vivo, mas ainda assim com tantas semelhanças! Tenho percebido cada vez mais que aquilo que esperamos nunca acontece como queremos, mas que, quando não queremos, coisas acontecem e nos surpreendem ainda mais! Não estraguem o presente a pensar no futuro, porque, provavelmente, isso acabará por vos trazer algo que não vocês não querem. Tenho-me surpreendido bastante comigo! Ao que parece, sou capaz de fazer muito mais do que imaginava. Todos nós somos, só precisamos de arriscar e não tentar adivinhar o dia de amanhã! Sejam realistas, peçam o impossível. Esta é a frase que faz todo o sentido. Don't be afraid to try. 

O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda
[que tenha razão.
 Fernando Pessoa

sábado, 19 de outubro de 2013

3 novas músicas originais @ Soundcloud!

Olá! Hoje passo por aqui para um pequeno update muito importante para mim!

No meu SoundCloud estão disponíveis três novos originais, cujas letras foram escritas por mim e nos quais contei com a colaboração de alguns amigos músicos para me ajudarem com os instrumentais.

The Bad Side Of Love, Blackout Love e Flor da Solidão estão à espera de serem ouvidas por vocês!

A música é feita de mim para todos vocês, para que me possam identificar-se e sentir o que sinto quando crio e quando canto. :)

Deixo o link do meu SoundCloud, onde podem ouvi-las, aqui:

domingo, 13 de outubro de 2013

Just let it be

I hope to be sure one day that real life is actually better then all the movies and love stories I've seen. Or that I can turn real life into full hapiness. I don't mean to live without problems or something like that. I mean having people around me that will always help me overcome it. The future seems so distant when we expect it. I testify that. I'm a dreamer and a hopeless romantic. I can't help it.  I just want a love. A marriage. A family. And I know there's someone out there for me. For each one of us. I don't know who he is yet. And I guess that only my choices and attitudes will lead me there.  Am I being crazy? I don't think so. After all, what is craziness anyway? Craziness is whatever we want it to be. So... Just let it be.

#OneStepCloser #Present #Hapiness #Future #Love #Eternity


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Música. Família. Amor. Amizade. Escrita. A procura por mim mesma. Vida. E é a isto que se resume. Sintam-se à vontade por aqui and enjoy.

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