One day. Um dia. Essas duas palavrinhas têm feito parte do meu vocabulário ultimamente. Será que também faz parte do vosso? Palavrinhas. Palavrinhas que fazem toda a diferença.
Sempre me esforcei por seguir em frente por um objetivo. Por dizer o que tinha para dizer. Por abraçar quando queria abraçar, falar quando queria falar, beijar quem amava quando era isso que realmente queria. Substituía o um dia por um agora. Já. Antes que seja demasiado tarde. Mas aí, chegou. Chegou quem? Chegou ele, a pessoa com o qual quis agir com tanto cuidado e mesmo assim não resultou. Eu agia como se a nossa relação fosse uma pista de gelo. Bela e que não poderia ser quebrada, de forma a não magoar nenhum dos dois. Pensava no presente, fazia da palavra calma e sentimento as palavras-chave que não deixariam que a água gelada nos afetasse e separasse. Depois errei. E de um momento para o outro, tudo tinha desaparecido. Acabámos por errar em aspetos diferentes. Agora? O agora desapareceu.
What's stopping you? A mim? Nada. O nada que se apoderou de mim. O não saber nada dele, o não saber nada do que sente, o não saber nada do que ele relembra. O nada que de um momento para o outro invadiu a minha vida. Nada do que era antes, nada do que nos fazia felizes. O nada que termine com o meu medo de errar outra vez.
Acho que o medo de darmos um passo em frente pode estar relacionado com a importância que damos a algo. Se não é importante, não tens medo de errar. Mas se é...
Fica apenas o One day. Um dia.