Mergulho fundo. Entre suster e não suster a respiração, luto para perder os sentidos que me mantêm desperta. Alerta. Não me quero importar. Quero fechar os olhos e sentir a água percorrer-me o corpo, massajar em mim todos os pontos fracos, pontos fortes, atenuar em mim todas as sensações.
Quero escapar. Escapar de algo que não tem escape, escapar de algo do qual não quero ter de escapar sem retorno. Quero viver sem sentir o que sente quem não quer sentir.
Mergulho fundo. Deixo ter em mim todos os sonhos do mundo. Quero ter em mim todos os sonhos do mundo sem me comprometer. Mergulho fundo. Respiro fundo e deixo a água invadir-me por completo os pulmões do submundo. Deixo-me afogar. Morro. E assim volto a viver.
apaixonei-me totalmente pela tua escrita
ResponderEliminarAww, muito obrigada Catarina! Isso deixa-me bem feliz :) Beijinho!
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