Fogem-me as palavras mas não me foge o que sinto. Isso está sempre lá, sempre aqui, presente, nunca ausente: fico descontente com o descontentamento: mas ele não sai daqui. Fogem-me as palavras mas o que sinto fica, seja real ou irrealista: é bom que alguma cura exista: se existir que não tarde a chegar.
Porque tarde já é tarde desde ontem e ainda mais tarde será amanhã: nunca é tarde mas cá parece ser tarde e cada vez mais tarde: mas no fim, espero - na verdade a n s e i o - estará tudo bem.
Sobre a n s i e d a d e