Estava escrito. Estava escrito que se tornaria o nosso dia. Quase contra todas as probabilidades. Contra tudo e todos a quem faltava a sensibilidade de saber que o destino é mais do que apenas destino. É uma junção de justiça, intervenção divina, uma pitada de sorte e uma carga de trabalho, união, perseverança, humildade, fé, coragem. Uma carga que não pesa quando a meta é a vitória. O orgulho e felicidade de uma nação inteira. Quando o prémio é muito mais do que a taça e o dinheiro, quando o prémio é o alcançar de um objetivo já traçado e mais que anunciado; a emoção, a euforia, a descompressão, o festejo, a leveza de, mesmo dormindo poucas horas, acordar e saber que o sonho é uma realidade. A realidade. Somos 1. Somos 11. Somos 23. Somos 11 milhões. E mais. Somos mais, muito mais. Somos a força de um hino nacional que canta desde o âmago da alma o nosso espírito lutador, somos a sensibilidade de chorar sem medo, de preocupação, de felicidade e com o coração quando o momento a isso conduz. Somos o grito e o abraço de viver ao rubro.
De acreditar. De sentir. De celebrar. De não desistir. E continuar.
Porque um sucesso nunca vem só. Porque quem nasce pra vencer não tem como se conter. Porque, e como diz o nosso capitão:
Na vida, nada é impossível. É só lutares dia a dia pelos teus sonhos.
Sem disciplina, o talento não serve para nada.
Se achas que já és perfeito, então nunca vais ser.
O teu amor faz-me forte. O teu ódio faz-me imparável.
Unidos, destemidos e jamais vencidos.
Obrigada, mister. Obrigada, capitão. Obrigada, seleção. Obrigada, Portugal!